Para quem se apresenta publicamente num Blogue, após abandono profissional, e procura assuntos para evolução cultural (minha primeira etapa), terá que ter alguma coragem e poder de aventura. Humildemente realizarei apresentações, informarei o conveniente e respeitarei as amizades que possam surgir. Dos amigos que tenho e aos que se poderão juntar, espero um envolvimento construtivo. O meu abraço de agradecimento. António Rosa.
quarta-feira, 30 de abril de 2014
terça-feira, 29 de abril de 2014
Rotura social e governação por anúncio
O
recurso às cantinas sociais aumentou 33% num ano. Vai em quase 50 mil pessoas
por dia.
Em
simultâneo com a afinação da ilustre reforma do Estado e do já famoso DEO – que
em substância será a passagem a definitiva de toda a austeridade anunciada como
provisória acrescida da eliminação de mais uma série de funcionários públicos
–, o governo entrou na fase de lançar anúncios optimistas, enquanto os mais
pobres vêem as suas situações agravadas.
A
época pré-eleitoral que se vive tem sido explorada pelo executivo não com
medidas efectivas de alívio do que quer que seja, mas com o anúncio de que está
a preparar decisões concretas para o futuro próximo. É a arte do dois em um.
Anuncia-se agora com tambores e trombetas que se vai adoptar uma nova política
que favorecerá os mais pobres num futuro relativamente próximo. Remete-se,
porém, a concretização para o ano que vem. Há assim dois ganhos possíveis no
plano eleitoral: um imediato em véspera de europeias e outro mais para a frente
quando se aproximarem as legislativas de 2015 e se efectivarem as medidas. Nada
mau para quem se dizia indiferente aos ciclos eleitorais, embora se duvide que
a saturada população portuguesa – sejam os pobres, sejam os remediados ou até
os da classe média – ainda se deixe embalar por cantos de sereia.
A
estratégia comunicacional passa também por anunciar…ler artigo complecto
Eduardo
Oliveira Silva, jornal i
domingo, 27 de abril de 2014
sexta-feira, 25 de abril de 2014
O fisco é uma arma
A receita fiscal
subiu 4,5 por cento nos primeiros três meses do ano.
Os
cofres do Estado arrecadaram mais de oito mil milhões de euros e o Governo
exulta. A eficácia fiscal é sempre uma boa notícia desde que associada a uma
ideia de justiça, o que não parece ser o caso português. A subida da receita
foi obtida essencialmente à conta de impostos que oneram a classe média e os
trabalhadores por conta de outrem (IRS, IMI e impostos indiretos). A
eufemisticamente chamada factura da sorte também deu um bom contributo. O Fisco
prova na plenitude que é uma arma. Não contra a burguesia, como a cantiga há 40
anos, mas para confiscar o rendimento de quem trabalha.
Eduardo
Dâmaso - CM
quarta-feira, 23 de abril de 2014
terça-feira, 22 de abril de 2014
segunda-feira, 21 de abril de 2014
sábado, 19 de abril de 2014
sexta-feira, 18 de abril de 2014
quinta-feira, 17 de abril de 2014
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Brincar com as pensões
As pensões têm
sido a geografia política de um combate que está muito para lá da necessidade
de arrumar as contas do Estado.
Para
o Governo, as pensões são o privilégio inaceitável dentro da receita
salazarista de pobres e remediados que defendem para este País. Não temos vida
para ganhar tanto quando arrumamos as botas. Por isso andam a dar-lhes
machadadas e preparam o golpe final. A troika impôs a receita a que
ideologicamente aderiram e só não a aplicaram já porque estão em campanha. Por
isso têm andado neste joguinho infantil do é-mas-não-é que Bruxelas
periodicamente desmente. Também por isso estão a ultrapassar todos os patamares
da falta de decoro em política.
Eduardo
Dâmaso, Director-adjunto CM
terça-feira, 15 de abril de 2014
sábado, 12 de abril de 2014
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Uma questão de prioridade
Uma
senhora idosa estava no convés de um navio de cruzeiro, segurando seu chapéu
firmemente, com as duas mãos, para não ser levado pelo vento.
Um
cavalheiro se aproxima e diz:
-
Me perdoe, senhora...não pretendo incomodar, mas a senhora já notou que o vento
está levantando bem alto o seu vestido?
-
Já, sim, mas é que eu preciso de ambas as mãos para
segurar
o chapéu.
-
Mas, senhora... A senhora deve saber que suas partes íntimas estão sendo
expostas! - disse o cavalheiro.
A
senhora olhou para baixo, depois para cima, e respondeu:
-
Cavalheiro, qualquer coisa que o Sr. esteja vendo aqui em baixo tem 85 anos. O
chapéu eu comprei ontem!
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Salário mínimo
Na expressão do
deputado Nuno Magalhães (CDS), o Estado está
"juridicamente
impedido" pela troika de aumentar o salário mínimo nacional.
O
mesmo Estado, que fez da austeridade um contrato unilateral imposto
coercivamente, não está "juridicamente impedido" de gastar dinheiro
em frotas de carros de luxo para o Banco de Portugal e para tudo o que é
empresa do sector empresarial público. Ou em rendas de energia que levam o
couro e o cabelo aos contribuintes. Para já não falar das PPP ou dos milhões
gastos com escritórios de advogados e quejandos. Mas o mesmo Estado não pode
aumentar os 485 euros do salário mínimo. A falta de pudor devia pagar imposto.
Eduardo
Dâmaso, director-adjunto CM
terça-feira, 8 de abril de 2014
Antiga mas sempre actual
Um
elefante vê uma cobra pela primeira vez. Muito intrigado pergunta:
-
Como é que fazes para te deslocar? Não tens patas...
-
É muito simples - responde a cobra - rastejo, o que me permite avançar.
-
Ah... E como é que fazes para te reproduzires? Não tens tomates...
-
É muito simples - responde a cobra já irritada - ponho ovos.
-
Ah... E como é que fazes para comer? Não tens mãos nem tromba para levar a
comida à boca...
-
Não preciso... Abro a boca assim, bem aberta, e com a minha enorme garganta
engulo a minha presa directamente.
-
Ah... Ok! Ok! Então, resumindo.... Rastejas, não tens tomates e só tens
garganta... és
deputado de que partido ?
segunda-feira, 7 de abril de 2014
domingo, 6 de abril de 2014
A escolha do velho alentejano
Um
velho alentejano começou a ter umas maleitas, que lhe afectavam o andar.
Preocupado,
foi ao Centro de Saúde e marcou uma consulta.
O
clínico recebeu-o, auscultou, fez-lhe perguntas.
Olhou
para ele, fixamente, e inquiriu-o:
-
Sr. Zé, se pudesse escolher, preferia ter Parkinson ou Alzheimer?
-
Parkinson, Sr. Doutor! Prefiro entornar metade do copo do que esquecer onde
está a garrafa do vinho!...
sábado, 5 de abril de 2014
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Durão Barroso quer voltar a dar tanga aos portugueses!
É público e notório que
considero Durão Barroso como um exemplo negativo do que deve ser um político.
De facto, Barroso concentra todos os defeitos que eu critico na classe
político, nomeadamente aquele que aponto como o mais repugnante: o de ser fraco
para dar a aparência de força. Passos a explicar: Durão Barroso, se analisarmos
com rigor e cuidado analítico, concluiremos facilmente que a sua estratégia
para subir na política foi sempre a de ser alguém fraco, oportunista, que se
adapta às circunstâncias, sempre a pensar no seu interesse pessoal, que não
olha a meios para atingir os seus fins e que, através de influências várias,
chegou a Primeiro-Ministro de Portugal e a Presidente da Comissão Europeia. Se
Durão Barroso chegou a Presidente da Comissão, significa que este cargo não
pode ser muito relevante politicamente - é um cargo insignificante. E Durão
Barroso honrou essa qualidade: foi um Presidente banalíssimo, temeroso, que não
soube reagir às circunstâncias políticas, económicas e sociais, sem iniciativa,
vergando-se a Angela Merkel. Enfim, Durão Barroso limitou-se a ser Durão
Barroso - não podíamos esperar algo muito melhor quando o personagem político
é, já por si, fraco e facilmente influenciável. E qual será o futuro de Durão
Barroso depois de Outubro? Pois bem, Durão já anda a planear a sua vida
pós-Comissão. Para esse efeito, decidiu conceder uma entrevista ao EXPRESSO,
publicada no sábado. Evidentemente, o objectivo foi o de se reposicionar para
um regresso à vida política portuguesa. (Ler tudo)
João Lemes Esteves, Expresso
quinta-feira, 3 de abril de 2014
terça-feira, 1 de abril de 2014
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