sábado, 31 de maio de 2014

Catálogo 3 Suisses

Dois alentejanos pasmam-se a olhar para o catálogo 3 SUISSES.
- Ó Toino já viste estas gajas que são boazonas?!
- E mais baratas que as gajas que andam no corte ali na rua…
- A este preço tenho vontade de mandar vir uma ou duas
- Força Manéli…

Quinze dias depois o Toino encontra o Manuel.
- Então Manéli?... Tens notícias das gajas do livro?....
- Já não devem tardar…. As roupas já chegaram!...

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Rir faz bem!...

O filho:
-“Pai, é verdade que em algumas partes da África o homem não conhece sua esposa até casar com ela”?
O pai:
-“Aqui também é assim, filho”!

sexta-feira, 23 de maio de 2014

As eleições e a frase da década


“Antigamente, os cartazes nas ruas, com rosto de criminosos, ofereciam recompensas; hoje em dia, pedem que votem neles”.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Sai a troika fica o fisco

Dois dias depois da libertação da troika, neste Oeste da Europa, nada de novo.
A economia anda aos tropeções, ora dá sinais positivos, ora trava, o desemprego permanece pornograficamente alto, milhares de famílias continuam sobre-endividadas e com um salário médio de 803 euros no setor privado, muitos portugueses que têm trabalho fazem verdadeiras acrobacias para esticar o rendimento até ao fim do mês. Entretanto, o INE confirmou o recorde histórico de pressão fiscal. Em 2013, chegou aos 34,9%. Isto significa que, em cada euro de riqueza gerada, 35 cêntimos são para o Fisco. O feito é de Vítor Gaspar, mas a actual ministra das Finanças mantém-se fiel à herança, que engordou com o recente aumento do IVA e da TSU. Os dados do INE no primeiro trimestre também dão conta do arrefecimento do PIB. As exportações abrandaram e as importações subiram. É um sinal de que a retoma da economia ainda é muito frágil e lenta. Basta um problema na refinaria da Galp para o cenário macroeconómico ficar mais negro. A Banca continua a dar prejuízo. Apesar de já se notar alguma reanimação com baixa de margens no crédito. A saída do Barclays e do BBVA indiciam que já não há galinha de ovos de ouro por cá.
Armando Esteves Pereira, director adjunto CM

domingo, 18 de maio de 2014

troika de saida

Ajustamento custou mais 21 mil milhões do que estava previsto.
A estratégia da troika e do governo custou ao país mais 21 mil milhões do que previsto, culpa de tentar cumprir tudo à força, sem olhar a meios
Desde 2010, as empresas com lugar no principal índice bolsista português desvalorizaram quase 5 mil milhões de euros. Os bancos que podem continuam a virar as costas ao país. Há cada vez mais empresas a distribuir lucros por accionistas estrangeiros - EDP, REN, Portugal Telecom... Os centros de decisão nacional mudaram de nacionalidade, os contribuintes pagam um nível recorde de impostos que alimentam uma crescente factura com juros devidos a entidades estrangeiras. O Portugal pós-troika é um país descapitalizado onde as últimas réstias de liquidez desaparecem a cada dia que passa. Estamos pior, não cumprimos o programa e as metas foram atingidas através da fórmula de "maquilhagem de contas", com o beneplácito de instituições já demasiado vinculadas à austeridade. Aliás, como também estão a fazer na Grécia.
Portugal chega ao fim do ajustamento com mais 40 mil milhões de euros de dívida que o previsto pela troika para o fim de 2014, culpa de ter acumulado mais 5,4 mil milhões de euros em défices que o previsto e de o PIB ter contraído mais 9 mil milhões que aquilo que foi previsto em meados de 2011. A análise, comparando as previsões iniciais para o período de 2012-2014 com a realidade ou as mais recentes projecções, mostra que o recurso à expressão "sucesso" para definir o ajustamento dos últimos anos não passa de propaganda em tempo de campanha eleitoral. Veja-se aliás que ainda na semana passada o governo comparava o fim do ajustamento com um novo 25 de Abril.
 De forma rápida, as contas ao programa de ajustamento e suas metas ficam assim: quando comprometeram Portugal ao programa de ajustamento, este previa que no final de 2014 o PIB estivesse nos 174,3 mil milhões, a dívida pública nos 198,7 mil milhões, tendo Portugal acumulado 16,6 mil milhões de défice em 2012, 2013 e 2014 - os três exercícios completos com o programa de austeridade em funcionamento. Ora, e pela mesma ordem, no final deste ano o PIB não vai chegar a 168 mil milhões - ou seja, mais 9 mil milhões de recessão que o previsto -, a dívida rondará os 216 mil milhões - são mais 40 mil milhões - e a economia portuguesa acumulou um défice total de 22 mil milhões - mais 5,4 mil milhões que o inicialmente delineado. Não fosse isto suficiente, mas é ainda de sublinhar que todas estas derrapagens ocorreram apesar da austeridade acumulada nestes anos, que no plano inicial rondaria os 18 mil milhões de 2011 a 2014, dois terços dos quais "pela despesa", está quase a superar os 30 mil milhões, quatro quintos dos quais pela receita. Feitas as contas, foram exigidos mais 12 mil milhões de euros aos contribuintes para resultados piores 9 mil milhões de euros. A troika ficou assim 21 mil milhões de euros mais cara que o previsto.(Ler artigo complecto) 
Filipe Paiva Cardoso, jornal i

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Limpinho

O sistema de pensões é insustentável. A troika diz, o Governo assevera, especialistas reiteram, colunistas afiançam, jornalistas ecoam.
A grande questão é pois perceber como é que, com uma coisa desta gravidade a meter-se pelos olhos adentro, nada se fez até ao advento de tão bravo Executivo. Pior: ainda há pouco tempo havia uns tresloucados que queriam aumentar as pensões e estabelecer a impossibilidade de as diminuir. Por exemplo um Pedro Mota Soares, decerto sem nada a ver com o actual ministro da Segurança Social, propunha em janeiro de 2008 acrescentar às pensões "um factor de correcção da inflação para aumentar o poder de compra". Em 2010, o mesmo Mota Soares, ou seja, outro, apresentava um projecto de lei em que pontificava serem "os pensionistas um grupo social bastante vulnerável aos impactos negativos da crise económica" e, preocupando-se com o facto de "a introdução do Complemento Solidário para Idosos", criado pelo Governo PS, "estar longe de atingir a grande maioria dos pensionistas" (o ministro de nome igual diminuiu o valor de referência do CSI e operou uma descida de mais de 30 mil no número dos beneficiários deste complemento que exige condição de recursos, ou seja, prova de efectiva necessidade), terminava com um artigo único: "As pensões atribuídas pelo sistema de Segurança Social não podem diminuir o seu valor, mesmo nos anos em que o Índice de Preços do Consumidor for negativo." Vá lá que no mesmo ano, em junho, o PSD, pela voz de um…Ler artigo complecto
Fernanda Câncio, DN

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Os novos golpistas

A linguagem patriótica do Governo sobre a ‘saída limpa' do resgate roça o obsceno.
Sugerir que o 4 de maio entra para a história como se fosse um 25 de Abril ou um 1640 deste milénio, que nos libertámos da ditadura dos credores, é uma vergonha. Dizer isso é partir do princípio de que vem aí um novo tempo, que a vida vai ser mais fácil, mais livre, e que PSD e CDS foram os golpistas libertadores. Não é verdade. A vida não vai ficar mais fácil para os que trabalham por conta de outrem e os credores só daqui por 20 anos deixarão de fiscalizar as contas. De resto, vamos continuar com a política de sempre, que nos conduziu várias vezes a abismos como o destes últimos anos.
Eduardo Dâmaso, director-adjunto-CM

terça-feira, 6 de maio de 2014

O trocar de bebida...

Estavam dois bêbados a atravessar uma ponte e um deles cai ao rio.
Quando estava a ser retirado da água já morto, diz o outro bêbado:
- Tantos anos a beber vinho e a primeira vez que bebes água morres!...

sábado, 3 de maio de 2014

Um governo sem esperança

"Dar sentido útil aos sacrifícios dos portugueses" é baixar os impostos
1. Um governo de direita digno desse nome devia ter um discurso simples em termos orçamentais: cortar na despesa pública para baixar os impostos, fazer a reforma do Estado para cortar na carga fiscal. Um governo de direita verdadeiramente ambicioso devia ter o desígnio de fazer de Portugal um dos países europeus mais competitivos em termos fiscais, ao nível do IRS, do IRC e do IVA, ou, no mínimo dos mínimos, ser mais competitivo que Espanha. Só assim é possível promover e atrair investimento estrangeiro para promover o crescimento, só assim será possível libertar recursos para as famílias consumirem mais. Não é uma solução mágica para os nossos problemas económicos mas é um caminho de esperança - tudo o que este governo não conseguiu representar até agora.
Utilizando o código de linguagem de Paulo Portas, dar "sentido útil aos sacrifícios que a sociedade portuguesa como um todo tem feito" é baixar os impostos em 2015 – não é aumentá-los, como o governo anunciou esta semana. Passos Coelho, que faz dos portugueses tolos quando nega qualquer corte nos rendimentos, fez o que se esperava de António José Seguro: aumentou os impostos para promover a recuperação do poder de compra dos funcionários públicos e dos pensionistas.
2. Perante a impopularidade óbvia da política de austeridade, Passos Coelho devia ter um objectivo…Ler artigo complecto
Luís Rosa, jornal i