Para quem se apresenta publicamente num Blogue, após abandono profissional, e procura assuntos para evolução cultural (minha primeira etapa), terá que ter alguma coragem e poder de aventura. Humildemente realizarei apresentações, informarei o conveniente e respeitarei as amizades que possam surgir. Dos amigos que tenho e aos que se poderão juntar, espero um envolvimento construtivo. O meu abraço de agradecimento. António Rosa.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Este país não é para doentes
A morte de um idoso
num serviço de urgência pode ser uma inevitabilidade, por mais dolorosa que
seja para a família. Aos profissionais de saúde falta o dom divino de fazer
milagres. Mas um idoso morrer na urgência sem ser visto por ninguém habilitado
para esse fim é uma indignidade. Uma indignidade extrema, que merece reflexão e
resposta célere. Desde o Natal, oito portugueses faleceram nos serviços de
urgência e não eram todos idosos. Um traço comum os une na fatalidade: falta de
assistência. Ora, assistência é precisamente o que as pessoas diligenciam nos
hospitais. É tempo de as administrações hospitalares agirem. Ou seja: escalar
médicos e enfermeiros suficientes para cobrir as necessidades. Perante estes
casos, se afigura também indigna a desculpa de que o Ministério da Saúde não
autoriza a contratação de pessoal e o aumento da despesa. A vida das pessoas
está primeiro. (Ler mais)
Paula
Ferreira, JN
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
domingo, 18 de janeiro de 2015
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
«O mistério dos sapatos apertados»
Um
homem usava todos os dias uns sapatos 2 números abaixo. Passava o dia inteiro a
trabalhar com esses sapatos calçados, extremamente desconfortáveis, notava-se
perfeitamente o sacrifício que ele fazia para aguentar as dores nos pés. Quando
um colega lhe perguntou a razão de ele andar sempre com esses sapatos, o homem
explicou:
-
Não ganho dinheiro quase nenhum, tenho sempre fome, não tenho carro, a minha
casa está a cair aos bocados, a minha mulher tem bigode e é feia como um bode
…O único prazer que tenho na vida é chegar a casa e tirar os sapatos …
("Aprendi o Silêncio com os Faladores, a Tolerância com os
Intolerantes, a Bondade com os Maldosos e, por estranho que pareça, sou grato a
esses professores." Khalil Gibran)
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
sábado, 10 de janeiro de 2015
Cliente antigo (piada)
Um homem depois de ter
apanhado uma grande bebedeira vai roubar galinhas. No dia seguinte sente-se
muito arrependido, vai ao confessionário e diz:
- Sabe senhor padre eu
ontem não estava bem e fui roubar galinhas, o que é que eu hei-de fazer para
remediar isto?
E o padre responde que
ele deve dar 10 euros à primeira mulher que vir.
Ele sai da igreja (a
igreja até ficava numa esquina) e encontra uma mulher e diz:
- Queres 10 euros?
E a mulher responde:
25
E ele diz:
- Mas o senhor padre
diz que são 10
- Mas o senhor padre
já é cliente antigo!
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Cavaco Silva...
Se
há uma pessoa que personifica o actual sistema político e económico português,
essa pessoa chama-se Aníbal Cavaco Silva.
Ninguém
melhor do que ele simboliza a decadência do regime, a opacidade do seu
funcionamento, a promiscuidade entre o poder político e o económico e
financeiro, a descredibilização das instituições democráticas e a falência do
sistema de justiça. Basta atentar na sua mensagem de Ano Novo, onde, entre
outras pérolas, apela ao voto nos dois principais partidos do sistema, para –
disse ele – obstar ao populismo. Cavaco Silva iniciou a sua ascensão política
contra o Bloco Central (coligação entre o PS e o PSD) e acaba a defender um
entendimento entre esses dois partidos porque ele sabe como ninguém quão
convergentes são os interesses das respetivas clientelas político-económicas.
Descontando o tempo em que foi ministro de Sá Carneiro e o da conspiração que
se lhe seguiu contra um governo liderado pelo seu próprio partido, Cavaco
esteve no poder dez anos como primeiro-ministro e outros dez como Presidente da
República. Mas fala da política e dos políticos com a hipócrita repugnância de
quem não desce a esse nível, esperando assim obter os benefícios de dois mundos
incompatíveis. Eis um exemplo – aqui sim – do mais primário populismo. Pelo
meio compra e vende ações (que não estavam no mercado) do BPN com lucros
superiores a 100 por cento, torna-se proprietário de uma mansão de milionário,
apoiou (-se em) Dias Loureiro, Duarte Lima, Oliveira e Costa, os quais fizeram
fortunas ao seu lado. Além disso, traiu Fernando Nogueira (a quem devia o lugar
de presidente do PSD), promoveu Durão Barroso, desvalorizou o escândalo Costa
Freire-Zézé Beleza e o dos perdões fiscais e usou grande parte dos fundos
comunitários para puro eleitoralismo. Que lugar terá na história um Presidente
da República que garantia aos portugueses a idoneidade de um banco (o BES)
apenas três semanas antes de esse banco se desfazer escandalosamente? Sem
dúvida que ele será olhado no futuro como o símbolo e principal responsável
político de um modelo financeiro que, com a cumplicidade dos partidos do
sistema, funcionou como um casino até se desmoronar estrondosamente.
Marinho
e Pinto-eurodeputado (in CM)
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Crise do SNS é da "responsabilidade do senhor que ocupa Belém"
Carlos Caldas, em entrevista ao Diário de Notícias, acusa Cavaco Silva de ser o
principal responsável pela crise no Serviço Nacional da Saúde.
Para
o médico e cientista Carlos Caldas a crise vivida no Serviço Nacional de Saúde
é culpa daqueles que “nos desgovernam”.
Em
entrevista ao Diário de Notícias, o médico que lidera um laboratório no
instituto de investigação sobre cancro, em Cambridge, os avanços que se
registaram em Portugal na medicina e na ciência estão a ser destruídos e
menosprezados.
A
culpa é das “pessoas que nos desgovernam”, defende.
“Há
responsabilidades morais que começam no senhor que ocupa o Palácio de Belém,
que, quando foi primeiro-ministro, acabou com tudo no que era produção e cavou
a dependência da União Europeia em que nos encontramos”, afirmou o cientista,
referindo que a culpa é também dos “dirigentes atuais, que têm um pedigree que
começa nesse senhor”.
Por
fim, refere que em Portugal há um ensino “muito bom” e que deve ser aproveitado
no futuro da ciência nacional.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
Um niño com futuro
O espanholito fala com
o pai:
-Papá, quando yo
crescer yo quiero ser como usted.
-Y por que, mi hijo?!
– Pergunta o orgulhoso madrileno.
-Para tener un hijo
como yo.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
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